quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Postagem do modelo de Ficha Técnica

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FICHA TÉCNICA
Conteúdo:
Objetivo de aprendizagem:
Apresentação: Número de peças
Orientações quanto a utilização
Procedimentos metodológicos
Avalição

Sobre Formas Geométricas

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Apontamentos para o ensino da formas geométricas planas e não planas nas séries iniciais

*Joaquim Silva Pereira

*Luziel Costa Carvalho

*Wesley Nascimento


Não pretendemos aqui inferir receitas mágicas ou padrões metodológicos universais, o educador pode e deve elaborar suas metodologias, de modo a facilitar a aprendizagem, posto que a educação é multiforme e não teria nexo algum polarizá-la ou engarrafá-la em métodos.

Em relação ao ensino de formas geométricas planas e não planas, o primeiro aspecto metodológico é que se tenha em mãos materiais com diversas formas espaciais, já que os educandos necessitam, conhecê-las tanto visualmente, como também, em suas dimensões concretamente. O ensino demasiadamente abstrato, não contribuiria muito, posto que as crianças ainda são de certa forma sinestésicas, e abstrair as formas planas e não planas não as vendo explicitamente implicaria em resultados não satisfatórios na aprendizagem. Há diversas situações que podem ser proporcionadas para que as crianças sintam-se atraídas, pelo conhecimento e manipulação das formas, diga-se de passagem, é um exercício importante.

No próprio cotidiano das mesmas poderíamos apontar diversas formas e dimensões presentes que se assemelham às geométricas facilitando muito o trabalho pedagógico, dispondo para os alunos elementos mais próximos, que estes fazem uso ou vêem diariamente, porém o professor deve tomar cuidado com estas associações sendo cauteloso ao fazê-las, evitando aproximações errôneas entre os objetos e as formas geométricas estudadas. Lembramos oportunamente que neste processo, um planejamento cuidadoso das atividades é importante, já que o bom andamento das mesmas depende muito do nível de compreensão do professor sobre aquilo que está realizando com os alunos.

É oportuno recomendar ao professor que análise seus recursos e materiais didáticos quanto à facilidade de interpretação e compreensão por parte de seu alunos. Todos os elementos de um plano de aula devem estar equilibrados, geralmente tende-se a dar uma importância técnica ao conteúdo, porém é necessário ter a ciência de que este não o único elemento de um plano ou processo metodológico de uma aula.

O educador poderá durante o processo, construir desenhos de formas geométricas na lousa; isto, além despertar o interesse dos alunos para o desenho, faz com que os mesmos também desenvolvam a coordenação motora à medida que vão fazendo seus esboços e aprendendo a desenhar algumas figuras planas, enquanto isso o professor pode fazer suas considerações sobre as principais características de cada forma geométrica, enfatizando de forma simples a diferenciação entre elas. Para que os educandos compreendam e possam desenvolver a habilidade de diferenciá-las, o educador deverá fazer progredir em seu alunos a capacidade de abstrair as propriedades relativas a cada figura e suas representações gráficas. Para isto, poderá utilizar demonstrações claras dessas diferenças, usando as formas com dimensões (não planas) e formas planas. As formas dimensionais, podem ser trabalhadas com dobraduras simples, pode-se também explorar recortes, colagem e até mesmo com desenhos, o estilo cubista é um bom exemplo, porém que fiquem os alunos livres para expressar suas representações geométricas.

Alguns estudiosos como Deguire (1994), Milauskas (1994) e Moura (1995) apontam para a questão de que é necessário problematizar, e que os educandos, também sejam questionados acerca do assunto, resolvam problemas e possam estabelecer um elo de ligação entre o aprendizado e a vida diária. Podemos observar isso nos próprios espaços de convivência, por exemplo, uma sala pode nos lembrar um cubo, enfim, aspectos presentes do dia-a-dia podem servir como referências para o ensino. Todo o conteúdo deve ser atravessado por um contexto, deste modo será mais fácil o educando fazer conexões e manter envolvimento usual dos conhecimentos em sua realidade.

Tratando-se do uso de tecnologias como a informática no caso dos softwares, para dar andamento a um trabalho como este, o educador deve estar atento a dois fatos: um é de que necessita do conhecimento e domínio dos programas que pretende usar, o outro, é que deve saber que os alunos não dispõem deste saber, portanto deverá também ensiná-los como manipular esses softwares, para que a aprendizagem do conteúdo também se realize. Portanto não adiantaria que o professor aplicasse apenas aulas isoladas, logo porque o uso dessa tecnologia demandaria certa continuidade.

REFERÊNCIAS

MILAUSKAS, G. A. Problemas de geometria criativos podem levar à resolução criativa de problemas. In:M. M. LINDQUIST e A. P. SHULTE (orgs.), Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo, Atual, 1994. p. 1-19.

DEGUIRE, L. J. Geometria: um caminho para o ensino da resolução de problemas do jardim-de-infância à nona série. In: M. M. LINDQUIST e A. P. SHULTE (orgs.), Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo, Atual, 1994. p. 1-19.

MOURA, M. O. de. A formação do profissional de Educação Matemática. Temas e Debates – Sociedade Brasileira de Educação Matemática, São Paulo, Ano VIII, n. 7 p. 16-31, 1995.


SUGESTÃO DE ATIVIDADES

HITÓRIA DO QUADRADINHO: http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2009/03/historia-do-quadradinho-otima-para.html

O Sistema de Numeração Decimal

Carlos Humberto da Silva de Sousa

Elisvalda Mineira de Oliveira

Katia Nascimento Lima

Rahyúlla Carneiro Costa

Wandaik Moura Arcângelo

A base dos símbolos numéricos, como conhecemos hoje, foi criada pelos indianos há pelo menos 1400 anos antes de Cristo, a partir daí ficou fácil realizar cálculos, que até então só eram realizados mecanicamente com o uso de material concreto como, por exemplo, pedrinhas ou contadores.

Os egípcios também estão entre os primeiros povos a desenvolverem um sistema numérico que datava cerca de 5 mil anos, o mesmo baseava-se na idéia de agrupamento de 10 em 10. Cada símbolo podia ser repetido até 10 vezes.

No entanto os egípcios não determinaram uma posição obrigatória para seus símbolos, desta maneira não havia como efetuar cálculos. Então os cálculos dos egípcios eram realizados com o auxílio de instrumentos como o ábaco e só depois os resultados eram registrados com os símbolos.

Segundo Tobias Dantzig (1970), os egípcios usavam uma técnica numérica tão inflexível, tão grosseira, que tornava impossível chegar em um resultado exato, precisando muitas vezes, embora em transações elementares, do auxílio de perito.

Os árabes por sua vez, no século X, adotaram a numeração utilizada até os dias de hoje, levando o conceito de idéia de outros povos da antiguidade como;

  • A base decimal;
  • A notação posicional;
  • Um signo para cada um dos dez primeiros números.

Foi esse povo, os árabes, que devido ao seu florescente comércio, divulgou pela Europa o sistema decimal posicional conhecido como sistema de numeração indo-arábico até aos dias de hoje, ocorrendo, entretanto, algumas modificações quanto a sua escrita. Importante também ressaltar a existência de outro sistema diferente, o romano. A criação do sistema de numeração decimal permitiu o cálculo por escrito, por meio de contas, um avanço necessário para qualquer sociedade

O valor posicional do sistema indo-arábico, sem duvida representou vantagens na utilização prática, portanto se tornou o mais satisfatório possível popularizando-o por conta desses aspectos. As atividades de troca e agrupamento, base da elaboração desse pensamento numérico, são relevantes também no que tange a familiarização do pensamento numérico decimal. Percebe-se a necessidade inicial, nesse tipo de operação, do uso de mecanismos de representação, falemos em hipótese de ações corriqueiras de contagem e enumeração de objetos onde dividimos em grupos uma certa quantidade, que se agrupa formando uma grandeza diferenciada, essa é a base do sistema de numeração decimal, Ainda assim, essa forma de resolução de problemas através do agrupamento de equivalentes é deveras arcaica. Julgamos que o mesmo, em primeiro momento, foi resultado da necessidade em tornar mais prático e dinâmico os processos de contagem desenvolvidos no cotidiano a partir de necessidades imediatas, obviamente em uma perspectiva que prioriza a escrita.

Para sabermos como lidar frente às necessidades educacionais das crianças é salutar abandonar a metodologia anacrônica que o ensino e conseqüentemente a aprendizagem dos números tem se limitado, consistindo majoritariamente na aplicação do conceito, no qual o número é entendido e tratado apenas como ferramenta para cálculos. A aprendizagem de técnicas operatórias que normalmente ocorre de forma repetitiva e mecânica, e que não favorece a elaboração pelos alunos, dos vieses conceituais da idéia de numeração decimal dentre outros conceitos. Compreendemos a partir daí que os números decimais devem ser trabalhos a partir da perspectiva de familiarização conteúdo/educando, onde a criança é levada a visualizar as etapas de criação desses agrupamentos numéricos onde depois deve registrar as quantidades exatas, apreendendo dessa forma todas as etapas da conceituação de número decimal, escapando desse modo do erro corriqueiro em que os agrupamentos são mostrados previamente e apenas depois desconstruídos para o entendimento do aluno.

Como existe a necessidade de identificação das crianças para com o conteúdo, jogos pedagógicos podem ser desenvolvidos em dinâmicas fomentadoras do raciocínio aritmético, promovendo o calculo mental a partir de atividades previamente selecionadas.

Resolução de problemas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃOCENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIACURSO DE PEDAGOGIADISCIPLINA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICAALUNAS: ELAÍNE L. SANTANA, GISELLE B. SILVA, ISMÊNIA P. ARAÚJO E MARIVÂNIA S. RAMOS

Resolução de problemas

Na matemática costuma-se usar problemas como exemplo de aplicação das operações, mas sua função não pode se limitar somente a isso.Para a maioria dos alunos o problema matemático é visto como uma situação desagradável, uma espécie de armadilha para a qual eles não vêem possibilidade de resolução. A causa dessa situação é o modo rígido como o problema é apresentado nas series iniciais do Ensino fundamental e a forma que a maioria dos livros didáticos adota para desenvolver os conteúdos.É tarefa do professor criar um ambiente de tranqüilidade, em que o aluno não tenha medo de estabelecer e testar hipótese, mesmo correndo risco de errar. Além disso, cabe também ao professor mostrar possíveis estratégias de resolução para os problemas e, ao mesmo tempo, abrir espaço para que a classe discuta os vários métodos encontrados pelos próprios alunos.Existem diferentes tipos de problemas que podem surgir no cotidiano da sala de aula. Muito usado pelos professores é o velho e conhecido “arme e efetue”, que se constitui como simples treino de técnicas operatórias e de memorização de tabuadas e, portanto nem deve ser classificado como problema, pois em geral não estimula o aluno a se empenhar na busca de resolução.

Ex: 1ª) Arme e efetue:a) 231+120 b) 456-320 c) 43 x 2 d) 48:4

Um tipo de problema que costuma surgir em sala são os problemas de enredo. Esse é um tipo de problema tradicional, que envolve operações que estão sendo estudadas no momento. Desenvolve no aluno a capacidade de traduzir em expressões matemáticas as situações descritas em linguagem comum.

Ex: 2ª) Ana tem 15 anos e sua irmã tem 6 anos a mais que ela. Qual a idade da irmã de Ana?

Outros problemas são os não-convencionais que desenvolvem no aluno a capacidade de planejar, elaborar estratégias gerais de compreensão do problema, tentar soluções e avaliar a adequação do raciocínio desenvolvido e os resultados encontrados.

Ex: 3ª) Como podemos com apenas 4 cortes retos em um bolo redondo, obter o maior número possível de pedaços?

Além desses existem também os problemas de aplicação que é elaborado a partir de uma situação de vivência dos alunos, e a solução requer o uso de conceitos, técnica e processos matemáticos. Desse modo os alunos se conscientizam da utilidade da matemática no cotidiano.

Ex: 4ª) Sobre a sua turma da escola pesquise,observe,calcule e responda:
a) Qual a quantidade de alunos matriculados na sua turma?b) Em sua turma estudam quantas meninas? E meninos?c) Há mais meninos ou meninas na sua turma? E qual a diferença entre o número de meninos e meninas?d) Quantos alunos estão presentes na aula de hoje? E quantos alunos faltaram? Porém, o sucesso de um trabalho baseado na resolução de problemas vai depender do professor, pois cabe a ele preparar os alunos para as atividades, estar alerta para situações novas que possam surgir no dia-a-dia da escola, conhecer os interesses dos estudantes, saber diagnosticar o nível de conhecimento e as habilidades de seus alunos, além, é claro, de envolver-se com as questões propostas.Portanto, é fundamental incentivar a criança a resolver situações simples do cotidiano da classe, a verbalizar suas ações, discuti-las com os colegas, fazer cálculos mentais e verificar as diferentes estratégias utilizadas pelas outras crianças diante da mesma situação.Além disso, é necessário seguir um caminho na busca da resolução de problema.

Quando os alunos são capazes de compreender o texto de um problema, passa-se à etapa da busca de soluções. Para isso, há também uma série procedimentos que devem tonar-se familiares à criança: reler o problema, sublinhando a pergunta; verificar se o problema tem informação suficiente para ser resolvido e se tem informação desnecessária; listar as informações importantes do problema; fazer uma figura, um esquema ou uma representação com material de manipulação.Para finalizar selecionamos algumas estratégias na hora de trabalhar com a resolução de problemas. Vejamos:

- Misturar situações que envolvem operações e outras que não envolvem.- Em meio aos problemas tradicionais, propor alguns que contenham informações desnecessárias e outros em que faltem informações. Desta forma o aluno fará o exercício de selecionar os dados importantes.- Apresentar diferentes veículos de informação: catálogos de preços, ilustrações, histórias em quadrinhos, objetos para serem manipulados etc.- Apresentar problemas que podem ter diferentes encaminhamentos de soluções.

MEDIDAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHAO-CCSST-
ALUNOS: ALINE SALES
ANABELLA CRUZ
CYNARA ROCHA
DEGLISON XAVIER

MEDIDAS

As unidades de medidas estão presentes em muitos momentos das tividades do dia a dia. E é de grande importancia sabermos utilizar essas unidades e termos familiaridade com elas.
É necessario que a escolha da unidade de medida a ser utilizada seja a melhor possivel,que se encaixe com a com a situaçao, e que essa unidade seja especificada quando for utilizada.

Tambem é importante utilizar objetos do dia a dia dos alunos na metodologia a ser aplicada em sala de aula, e exemplos que eles tenham conhecimento, para que o conteudo seja melhor assimilado por eles.

No conteudo de areas e poligonos é possivel trabalhar atraves de oficinas, com dobradura formando figuras planas. Para calcular area de algum objeto é de grande valia utilizar a propria area do piso da sala de aula, calculando a area dos ladrilhos.

E para desenvolver atividades relacionadas ao perimetro a sala de aula tambem pode ser objeto de estudo da aula, calculando a soma dos lado de diversos objetos da sala.

E para melhor utilizar as unidades de medida do metro, o professor expor aos alunos as primeiras grandezas de medidas de comprimento, destacando o metro e seus submútiplos, poderar ser efetuada varias atividades para demonstrar os múltiplos do metro e as medidas de capacidades.

As atividades podem ser elaboradas com os alunos dividindo-os em grupos, ou dando uma volta pelo quarteirão da escola, e até mesmo pedindo que os alunos relatem suas experiências de viagens e também trabalhos integrados a geografia, explorando mapas, plantas terrestres e gráficos.

Com esse rol de atividades deve ser destacado o decâmetro, o hectômetro e o quilometro. Mostrando como cada grandeza é apresentada através dos símbolos, como são escritos numericamente, ressaltando a equivalência entre as grandezas, em que medidas são usadas e suas origens.

Trabalhando as medidas de capacidade o professor tem que realizar atividades bastante próximas ao cotidiano do aluno. Como por exemplo, trabalhando a medida de litro é desaconselhável o trabalho com medidas desconhecidas e desprezadas (decalitro, centilitro), e sim destacando o que é capacidade e associando com outras medidas de grandezas.

È importante explorar as unidades de medidas utilizadas no cotidiano do aluno, como por exemplo, o metro, centímetro ou quilometro. E também enfatizar as dificuldades sentidas por nossos ancestrais por ainda não utilizarem medidas padronizadas e em seqüência fazer um levantamento do grau de4 familiaridade do aluno com as unidades de medidas.
Metro: Pode-se oferecer a criança um pedaço de barbante no qual o tamanho deste corresponda a um metro e explicar de forma clara e objetiva a fato ocorrido.
Decímetro: Deixar a criança perceber que um decímetro do barbante equivale a 10 vezes o tamanho do barbante trabalhado.
Centímetro: Utilizar fita métrica e rena e comparar com pedaço de barbante trabalhado e identificar os centímetros.
Milímetro: Observar com as crianças a espessura do caderno e identificar que este é menos que um centímetro.

É importante o professor enfatizar a relação decimal existente.

A Matemática na visão de uma acadêmica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CURSO DE PEDAGOGIA- 7° PERÍODO
DISCIPLINA: FUND. E MET. DO ENSINO DA MATEMÁTICA
PROFESSORA: RITA MARIA GONÇALVES DE OLIVEIRA
ALUNA: FERNANDA PEREIRA DE SOUZA AQUINO


PRODUÇÃO TEXTUAL


IMPERATRIZ
2010

A Matemática na visão de uma acadêmica

A Matemática, como qualquer outra Ciência, está associada às vivências individuais, como também aos rumos que a sociedade toma , sendo, portanto, capaz de sofrer transformações ao longo do tempo de acordo com as mudanças ocorridas nesta sociedade e, com a evolução do homem enquanto ser histórico e dialético.

Durante a vida do indivíduo, ele perpassa pelas mais variadas noções de realidade e, concomitantemente, atribui valores diferentes a um ou a outro aspecto da mesma realidade, de acordo com a visão de mundo que ele possui nas diferentes fases da sua vida.

Dentro de cada uma dessas fases e de acordo com a apropriação que faz do conhecimento do mundo ao seu redor, o homem vai se libertando de conceitos vagos e concebendo concepções que o guiarão por um bom tempo em sua trajetória. Para isto,ele necessita construir paulatinamente um referencial teórico que o acompanhe diariamente e o ajude a “ se virar” neste universo de transformações pelas quais nós, seres mutáveis sempre passamos.

Dentro deste referencial,estão, por exemplo, as noções de espaço, que nos ajudam a ir e vir, subir e descer; noções de tamanho: grande e pequeno; de forma; de quantidade: muito, pouco; mais e menos. Todos esses conceitos, primordiais ao ser humano na sua evolução, são também, como sabemos, princípios da Matemática. Com isso, pode-se afirmar que, antes mesmo que o indivíduo tenha conhecimento do que seja esta Ciência, ele já tem contato com ela inconscientemente, no seu dia-a-dia.

Ao concebermos que o indivíduo ao perpassar cada uma dessas fases cria conceitos próprios, oriundos das necessidades de superação das dificuldades presentes em cada uma delas; percebemos também, que os conceitos que resolveram os problemas de uma determinada fase, já não são tão úteis para solução dos problemas de outra fase, já que são fases diferentes.

Há, portanto, que se encontrar diferentes soluções, de acordo com a problemática enfrentada. Há que se criar novos conceitos e novos referenciais teóricos para substituir aqueles já ultrapassados, que não estão conseguindo mais responder às necessidades das novas fases da vida do indivíduo. Conceitos estes que possam lhe ser úteis.

A evolução do homem, colocada num gráfico que cruza com o tempo, prescreve uma linha reta inclinada para cima, de forma crescente, o que quer dizer que este homem, tomando por referência cada ponto desta reta, não é igual em nenhum momento; pelo contrário, ele cresce e evolui de acordo com o seu tempo de vida.

Tomando como base estes conceitos, concluímos que como educador e, principalmente, como educador encarregado do ensino da Matemática, temos a necessidade de não apenas conhecer a história dessa disciplina, por quais percalços ela passou, mas, acima de tudo, compreender as reais utilidades e aplicações da mesma, conhecendo no geral seus princípios e as questões que a norteiam.

A Matemática, apesar de ser uma Ciência exata, torna-se bastante popular no que se refere à sua utilização prática. Ela está presente nos mais diversos âmbitos e diferentes aspectos da trajetória de vida da maioria das pessoas.

No que condiz do seu “invento”, ou seja, da sua “descoberta” pelo homem, posteriormente ao domínio da língua falada e escrita, da sua elevação ao grau de “Ciência da Natureza” à sua difusão pelo mundo, o seu percurso, até hoje é marcado por grandes saltos. Ela interferiu profundamente no que, desde os primórdios da sociedade se concebia como cultura das civilizações ancestrais.

Através do seu surgimento, da sua influência e da credibilidade atribuída à Matemática do tempo antigo, tornou-se possível, por exemplo, modificar “leis” ou “dogmas” irrefutáveis presentes na cultura religiosa das sociedades dessa época. Um exemplo disso foram os cálculos empregados na pesquisa e tentativa de provar a origem real do centro do universo. Também aqueles realizados no intuito de provar que a terra era redonda e não chata ou quadrada, como até então se acreditava. Cálculos representativos das Leis Gravitacionais e, por fim aqueles utilizados nas comprovações de hipóteses levantadas pela Ciência até hoje, representam o quanto a Matemática influenciou e ainda influencia na sociedade contemporânea.

O cálculo surgiu no século XVII, da necessidade que o homem teve de se organizar, distribuir e dominar o espaço por ele ocupado dentro da sociedade.
“é uma expressão simplificada, adotada pelos matemáticos quando estes se referem à ferramenta matemática usada para analisar, qualitativamente ou quantitativamente, variações que ocorrem em fenômenos que abrigam uma ou mais componentes de natureza essencialmente física.” (somatemática. com.br)

Não há dúvidas de que a Matemática sempre foi útil ao homem. O que se questiona atualmente, o que se quer descobrir e revelar hoje, são, além da sua utilitariedade, os princípios que regem essa Matemática atual. Em que ela contribui na formação particular do indivíduo. E ainda, como essa Matemática tem sido transmitida e a quem ela tem servido. Deseja-se conhecer por que ensinar Matemática hoje, ou como ensiná-la? Saber o porquê das dificuldades dos alunos com esta disciplina? Como ser um bom professor de Matemática? Que metodologias são mais adequadas ao ensino da Matemática do currículo atual e que Matemática seria esta?
Para responder a esses questionamentos, há, primeiramente que se conhecer o contexto histórico, político e social vigente, no qual o ensino dessa matemática está inserido e ao qual ela precisa atender. Tem-se que investigar, por exemplo, a origem e formação de um professor de educação em Matemática. Seus princípios, objetivos, desejos, as suas atitudes e as ações que ele realiza tanto como professor como quanto pessoa e o porquê das mesmas. Acredito que aí está o cerne da discussão a respeito deste tema e talvez o motivo da desvalorização dessa disciplina pelos alunos, que, na maior parte dos casos a consideram chata ou difícil.

A gente se pergunta que tipo de Matemática é necessária à sociedade atual e se ela está respondendo aos anseios dessa sociedade ou ainda contém modelos e métodos ultrapassados que representam as anseios de uma sociedade que não existe mais.
Na minha experiência enquanto aluna, passei por um método extremamente tradicional que valorizava o aspecto conteudista que em mim refletiu um grande medo de reprovação e de ser taxada de “burra” perante os colegas ao invés de despertar o interesse pela matéria.

A Matemática atual, a meu ver, necessita acompanhar todas as fases do processo evolutivo do indivíduo e todas essas mudanças, que são contínuas na vida do mesmo. Precisa ser real e significativa a esta realidade intrínseca entre ela, este indivíduo e a sociedade.

Conceito de Número

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Nomes; Adriana, Ellen, Silvana, Suelen
Fundamentos e Metodologias do Ensino da Matemática
Professora:Rita Maria

Conceito de Número

È notório que não há um conceito exato de número, uma vez que o seu significado é bem amplo. As pessoas geralmente se referem a número como expressão representativa de quantidades, os números surgiram da necessidade do homem no seu cotidiano e assim foi sendo desenvolvido o seu uso e cada vez mais utilizado.
Para um adulto relacionar a palavra número a uma quantidade não é tão difícil, já para uma criança pequena essa representação torna-se mais complicada. Pois, a mesma não consegue assimilar o conceito de representatividade, exemplo disso, uma criança de 4 anos que sabe contar , no entanto se pedir para ela contar 5 objetos ela poderá até contar, porém,ela se referirá ao ultimo objeto com o numero 5 como se só ele representasse ao numeral, e os outros fossem cada um o seu número, já que a criança ela não compreende o conjunto de objetos como um todo. Por isso, é de suma importância o trabalho com os conjuntos para a aprendizagem da criança para ela poder desenvolver essa representatividade quantitativa.
O educador deve trabalhar também os numerais de diferentes formas, ou seja, relacionar com o cotidiano da criança como o número da sua casa, do telefone, quantos cômodos tem no seu lar, quantos irmãos tem, e assim sucessivamente para que seja aguçada a curiosidade do educando e ampliada a sua aprendizagem.
E também músicas, brincadeiras, jogos, dominós adaptados tudo isso pode contribuir para o desenvolvimento da criança com os números. É necessário que o professor seja capaz de utilizar diferentes metodologias para o aprendizado do aluno e vendo também com quais as crianças estão aprendendo com mais facilidade.

É salutar, que o exercício concreto é um grande auxiliador para a compreensão do conceito, mas é necessário que a criança seja capaz de realizar o exercício mental, construindo assim o seu próprio conhecimento.